Após a estreia de Jogos Vorazes: Em Chamas e a chegada de 2014, é bem grande a ansiedade para a estreia do penúltimo filme da franquia Jogos Vorazes, A Esperança – Parte 1.
Dessa maneira, a revista britânica Empire publicou em sua edição de fevereiro publicou uma reportagem com Sam Claflin (Finnick Odair) e Jena Malone (Johanna Mason), em que falam sobre Em Chamas e seus personagens na série.
O D13 traduziu a matéria, a qual está disponível abaixo. Confira neste link os scans divulgados pelo Sam Claflin Fans.
Os Que Mudam o Jogo
Depois de estourar em Em Chamas, Sam Claflin e Jena Malone pensam em revolução para o terceiro Jogos Vorazes
Tradução por Sugar Cube
Quando se está aparecendo ao lado da atriz mais famosa do mundo no momento, é difícil roubar muita glória para si, mas em Jogos Vorazes: Em Chamas, ambos Sam Claflin e Jena Malone conseguiram puxar um pouco dos holofotes para longe de Jennifer Lawrence para se tornarem as novas estrelas da sequência. E sem querer estragam nada, ambos estão a ponto de se tornarem ainda mais significativos nos dois últimos filmes, de maneiras muito diferentes. Não que isso esteja fazendo algum sentido para Claflin, que interpreta o atraente Finnick Odair, por enquanto.
“Ainda estou surpreso por terem me escolhido,” ele diz, com uma auto-depreciação bem britânica que funcionará bem para ele nos Estados Unidos. “Toda vez que vejo Francis (Lawrence, que assumiu o lugar de Gary Ross como diretor de Em Chamas) estou certo de que ele não vai saber quem sou eu… Digo, não sou o Finnick do livro. Tenho o cabelo castanho, barba, estou um pouco acima do peso, não tenho 24 anos e nem 2,10m… Eu estava completamente pronto para que os fãs me odiassem!”
Claflin teve um bom aquecimento para se tornar um nome da casa. Depois do velho clichê de atores que brotam de uma carreira futebolística interrompida por lesões, ele entrou com facilidade no papel de protagonista romântico de Piratas do Caribe 4, depois em um papel altamente decorativo em Branca de Neve e o Caçador, antes da chamada de Jogos Vorazes. “É estranho que todos esses filmes sejam grandes, mas também fiz coisas bem pequenas que ninguém viu,” ele diz, absolutamente determinado que ele em momento algum deve celebrar seus próprios feitos. “E sinceramente, ninguém me reconhece. Talvez porque Finnick sempre está sem camisa. Não tenho andado muito sem camisa por aí.”
A Esperança trará bem menos nudez e muito mais neurose da parte de Finnick. “Estou sinceramente muito apavorado para dizer qualquer coisa, mesmo que, como você diz, os livros estejam aí fora,” diz Claflin. “Mas verão mais de Finnick. Não, não dessa maneira. Mais sobre seus motivos para ser como ele é. Oh, você sabe o que quero dizer!”
Diferentemente de Claflin, Jena Malone teve quase duas décadas de reconhecimento, começando sua carreira de atriz aos 11 anos e trabalhando constantemente desde então em todo tipo de coisa, desde Lado a Lado a Donnie Darko a Sucker Punch. Mas com frequência ela tem sido a garota boazinha e doce – algo que sua encarnação de Jogos Vorazes, Johanna Mason, acharia profundamente irritante.
“Lembro-me de ter ido para a audição irritada com tudo,” diz Malone. “Só porque Johanna é assim. Então eu estava irritada com a recepcionista, com a pessoa ao meu lado no elevador, na sala. Acho que Francis ficou com um pouco de medo…” Francis Lawrence confirma que definitivamente estava. Johanna é talvez a personagem mais interessante da série Jogos Vorazes, que se isolou de todo mundo para sobreviver, e depois precisa reverter isso para ajudar a salvar o mundo. Graças a acontecimentos no fim de Em Chamas, ela será quase uma pessoa totalmente diferente em A Esperança.
“Acho muito interessante como ela se desenvolve,” diz Malone. “Seria muito chato se ela fosse simplesmente uma pessoa bem chata, mas ela não é assim. Ela é basicamente um animal que se adaptou, porque ela precisa. Chatice é só superficial, mas você começa a ver mais do que está por baixo.”
O próximo filme será onde o mundo político da Capital e o mundo violento da arena dos Jogos Vorazes com os rebeldes se chocam fatalmente, com Johanna bem no meio. “É maravilhoso quanta sofisticação política Suzanne Collins colocou nessa série que é ao mesmo tempo entretenimento,” diz Malone, que não tinha lido nenhum dos livros quando foi escalada para o papel e teve que confiar em sua irmã mais nova para preencher os buracos. “Esse choque de poderes precisa acontecer.” E quando acontecer, nem todos sairão dele vivos.