As duas primeiras críticas de “Em Chamas” afirmam: o filme é melhor que o primeiro!

Na sexta-feira passada, aconteceu em Londres a cabine de imprensa de Jogos Vorazes: Em Chamas. Por causa disso, muitos relatos sobre o filme já começam a pipocar na internet e em publicações de grande circulação. O D13 pretende publicar apenas os principais, ou seja, aqueles que trazem comentários (bons ou ruins) de credibilidade.

Dando início às críticas, o tabloide britânico The Sun publicou em sua edição de sábado um texto sobre Em Chamas após. De acordo a publicação, Jogos Vorazes: Em Chamas é ainda melhor que o primeiro.

“E como alguém que acha que o segundo romance foi o menos impressionante, eu estou espantado ao dizer que este filme é ainda melhor do que o primeiro. É mais escuro, mais assustador e mais real.”

Ontem, a revista Empire liberou em seu site a sua crítica, a qual diz o mesmo que The Sun. E acrescenta dizendo que Jennifer Lawrence continua a ser o grande destaque da sequência.

“Desafiando o heroísmo rotineiro e deixando de lado os solenes trejeitos de Frodo incluídos no papel, Lawrence busca o lado complexo, humano e terreno de Katniss, ainda sendo o coração pulsante e o total triunfo desses filmes. Aterrorizada e determinada, maravilhosa e real, estamos com essa Spartacus adolescente até o fim agora.”

Por fim, confira ambas as críticas traduzidas pelo D13 abaixo.

A primeira crítica de Jogos Vorazes: Em Chamas!

Jogos Vorazes: Em Chamas pegou fogo e está abrindo um caminho escaldante em todo o mundo.

Por The Sun

Baseado nos livros de sucesso de Suzanne Collins, o filme é a segunda parte de uma trilogia situada no futuro, onde um distrito prospera em uma extravagância doentia enquanto a maioria dos distritos sofre.

Katniss Everdeen – interpretada pela vencedora do Oscar, Jeniffer Lawrence – é novamente enviada para lutar até a morte no reality show dos Jogos Vorazes. É como o Big Brother, só que apenas o vencedor sai vivo.

E como alguém que acha que o segundo romance foi o menos impressionante, eu estou espantado ao dizer que este filme é ainda melhor do que o primeiro. É mais escuro, mais assustador e mais real.

Katniss deve deixar novamente seu primeiro amor, Gale Hawthorne (Liam Hemsworth), enquanto ela e seu querido namorado Peeta Mellark (Josh Hutcherson) se unem em uma tentativa de sobreviver aos Jogos brutais.

Pode demorar um pouco para chegar até a ação, mas será uma ação em grande escala – há babuínos que se alimentam de carne humana, e também grandes e novos personagens.

O melhor deles é o “Lançador de Tridente” Finnick, interpretado com um charme brilhante pelo ator britânico Sam Claflin.

Os veteranos Stanley Tucci, Philip Seymour Hoffman e Woody Harrelson também adicionam um toque de classe.

Com um monte de enredo para contar, o filme tem cerca de duas horas e meia. Mas a pergunta constante envolvendo quem Katniss pode confiar vai manter os telespectadores entretidos e envolvidos com a história.

Nos cinemas no dia 21 de Novembro [dia 15 de novembro no Brasil], parece que vai ser outro grande sucesso.

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Crítica

Por Empire

Faremos isso de trás para frente, e tiraremos o lado ruim do caminho primeiro, porque, convertido ou não a Jogos Vorazes, essa sequência tão esperada faz a maioria do que você esperaria que ela fizesse, expandindo a mitologia, oferecendo performances de nuances e sentimentos maiores, e aumentando o volume infinito de sadismo gladiador adolescente. Você sairá esgotado de uma maneira que poucos sucessos de bilheteria ainda parecem se importar –  consumido pela tensão de perigo humano convincente. Como o filme em questão, vamos desenvolvendo até o grande final.

Então sim, é verdade, batida por batida, é  o mesmo filme que o primeiro.

Começamos entre a miséria da zona de minério do Distrito 12 (cruzando os dedos para que eles consigam uns camarões do Distrito 9 em breve) onde Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) está  se esforçando para lidar com a vida, e que em breve sofrerá com o peso de ser a testa de ferro da rebelião que evolui silenciosamente (com o apelido de “Tordo”) e também peão nos jogos dos encrenqueiros da Capital, um concentrado de filmes B com nazistas, romanos, Stormtroopers, republicanos e o Presidente Donald Sutherland, cheio de comandos sorrateiros para acabar com a insurgência. Geralmente com uma abordagem mais musculosa, o novo diretor Francis Lawrence (assumindo no lugar de Gary Ross), faz essas cenas iniciais em um cinza distópico, um desânimo faminto por cores escondido detrás de nuvens de opressão como uma versão menos censurada de “A Estrada” que nunca afasta de fato as semelhanças com o momento em que Derek Zoolander visita sua família.

Daqui pra frente, com o início de várias intrigas, fazemos uma super viagem de trem pela escala cromática até as decorações de ficção científica florida da Capital (a capital da Capital), onde há a cafona comoção pré-Jogos, comandada pelo untuoso pavão da TV Stanley Tucci, derretendo-se pelo ‘falso’ romance entre Katniss e Peeta (o cada vez mais quadrado Josh Hutcherson). O triângulo amoroso é sensivelmente minimizado. Katniss agride Peeta e o trabalhador de seu distrito, Gale (Liam Hemsworth), com beijos – nenhum dos quais, francamente, são dignos de encostar um dedinho em sua aljava – antes de concluir, com razão, que ela não tem tempo para complicações amorosas. Felizmente, todo mundo consegue não morrer.

Entre boas sequências de treinamento para nos lembrar quão letal Katniss é com arco e despeito, Philip Seymour Hoffman aparece aparentemente não se incomodando com um figurino para fazer uma performance surpreendentemente ineficaz como Plutarch Heavensbee, o mais impiedoso de todos os Idealizadores dos Jogos. Será que ele não recebeu o recado sobre os malucos superricos tecno-satíricos da Capital com nomes Hogwartianos? Uma casta exemplificada pela purpurinada Tia Sally Effie Trinket de Elizabeth Banks. E será que todos comemorarão o não-fim meio “Han Solo-em-carbonita”, satisfeitos que eventos apocalípticos tenham sido iniciados em preparação para as duas partes finais da trilogia de quatro partes Jogos Vorazes?

Se as coisas estiverem parecendo exageradamente negativas, realmente não deveriam. Concentrando nos dilemas imediatos e na determinação hesitante de Katniss, o filme se move engrenagem por engrenagem até  seu golpe de mestre – os Jogos Vorazes em si. E uma vez dentro da crueldade da nova arena customizada, você percebe que todo esse preâmbulo foi muito bem medido. Como o público perturbado da Capital, estamos loucos para ir adiante. E o filme acerta absolutamente onde deveria – uma intensa fuga de uma selva quente, numa mistura de Dagobah e complexo de Kurtz, deliciosamente cheio de acessórios para uma hostilidade pré-fabricada. Entre campos de força aleatórios, névoas venenosas, e um exército de babuínos psicopatas, Katniss deve lidar com enchentes controladas pelo tempo, raios e uma Amanda Plummer incoerente. Com um variado set tangível em uma locação no Havaí e computação gráfica perfeita, o diretor Lawrence foi tão visceral quanto a censura permitiu.

Em vez das rixas Darwinianas, os jogadores se dividem em frágeis facções, e os que não são familiarizados com os livros tem a empolgação de não saber onde pode ser a traição, e esses competidores são muito menos confiáveis e memoráveis. Sam Claflin, bombado e arrogante, se diverte muito como o autoproclamado maioral Finnick Odair; Jena malone acrescenta um pouco de rivalidade feminina como a insolente Johanna Mason; e Jeffrey Wright faz um bom maluco como o inteligente ex-campeão Beetee. Mesmo assim, essa é verdadeiramente uma franquia prosperando em apenas uma performance. Desafiando o heroísmo rotineiro e deixando de lado os solenes trejeitos de Frodo incluídos no papel, Lawrence busca o lado complexo, humano e terreno de Katniss, ainda sendo o coração pulsante e o total triunfo desses filmes. Aterrorizada e determinada, maravilhosa e real, estamos com essa Spartacus adolescente até o fim agora.

Veredito
Quaisquer as falhas, muitas dos livros, esse segundo round mais corajoso e confiante de Jogos Vorazes nos empolga até  a submissão.


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Comentários

7 respostas para “As duas primeiras críticas de “Em Chamas” afirmam: o filme é melhor que o primeiro!”

  1. Avatar de Thaynan Lira Galhardo
    Thaynan Lira Galhardo

    Já passou a fase de contar os dias… agora estou contando as horas. Não aguento mais tanta ansiedade.

  2. Avatar de João
    João

    Essa semana tá demorando pra passar… Chega logo sexta!! E que venha a 75ª Edição dos Jogos Vorazes!

  3. Avatar de Lillian
    Lillian

    Eu ainda não vi o filme, mas pelo que entendi dessa segunda crítica, eles praticamente dão apenas a Jenn o mérito do filme ser bom. Eu acho a Jennifer perfeita, ninguém poderia fazer uma Katniss melhor do que ela, mas tenho certeza de que temos um bom elenco, diretor e produção. Dar o mérito do filme apenas a ela acho que é um devaneio de quem escreveu essa crítica.

    E ainda estou sem entender sobre chamar o Josh de “cada vez mais quadrado”. Não entendi, ou prefiro não entender.

    Esse é o meu livro favorito da trilogia, e até agora não vi nada pelos trailers, Tv spots e fotos que me decepcionassem. Tenho certeza de que todos deram o melhor de si e mal posso esperar até conferir isso sexta-feira pessoalmente, pois se tem algo que aprendi com as críticas, é a não confiar nelas.

    1. Avatar de Lara
      Lara

      Concordo com a Lilian. Como assim chamar o Josh de quadrado? Ridículo… e ainda dizer que o Philip Seymour Hoffman foi ineficaz! WTF! Sério, não sei se devo levar muito em consideração certas críticas. Vou aguardar por outras, e tirar minhas próprias conclusões sexta feira.

      1. Avatar de Nanda
        Nanda

        Kkkkkkkkkkkkkkkk, amei a crítica do empire, é surpreendentemente louca e ótima. Acho q a maior falha dos filmes THG é mostrar o nosso Josh/Peeta ligeiramente mariquinha demais. Caraca, Peeta pode ser sentimentalista, mas ele tbm é um assassino experiente! Tô louca pra ver Em Chamas e A Esperança! (atenção, se vc n leu o livro, lá vem spoiler) Quero ver Peeta malucão pelo sangue da Katniss! MATANZA!

    2. Avatar de Luly Neta
      Luly Neta

      concordo com você Lilian, achei que segunda critica está dando a credibilidade somente a JLaw, tube bem que ela é perfeita, mas eu também que o mérito deveria ser dado a todo o elenco, até agora realmente os trailer e as fotos que vi estão sendo bem fieis ao livro que por acaso também e o meu favorito.
      Fora essa do Josh “cada vez mais quadrado” teve ainda “Katniss deve deixar novamente seu primeiro amor, Gale Hawthorne” .. O QUE?. Eu também não entendi e nem quero.
      Na minha opinião eles deveriam reler ( se é que eles leram) os livro e os trailer por que muita coisa na critica ficou sem sentido e não tinham nada a ver com o filme.

  4. Avatar de jessica
    jessica

    “o cada vez mais quadrado Josh Hutcherson” kkkkkkkkkkk morri de rir. CHEGA LOGO SEXTA FEIRA!!!