Resenha mensal: Divergent

No primeiro dia desse mês tivemos o lançamento de Insurgent, o segundo livro da trilogia Divergent da Veronica Roth. Esse livro é quase leitura certa para os fãs de Jogos Vorazes. “Quase” porque a Rocco está na sua eterna enrolação para lançar de uma vez em português.

Para dar ideia, nas primeiras vezes que eu ouvi falar desse livro ele estava sendo comparado a Jogos Vorazes. E até o que me convenceu a ler de uma vez por todas foi ouvir uma garota falando: “Estão dizendo que esse Divergent é melhor do que Jogos Vorazes“. COMO ASSIM?

Sinopse: O livro conta a história de uma realidade alternativa em que Chicago é o centro de uma sociedade (perdida em algum ponto entre utopia e distopia) dividida em cinco facções. Cada uma é dedicada ao cultivo de uma virtude – Candor (A Honestidade), Abnegation (Altruísmo), Dauntless (A Coragem), Amity (A Paz) e Erudite (A Inteligência). Basicamente, se você é um Candor você nunca mente (nunca mesmo).

Para assegurar de que a pessoa é capaz de agir de acordo com qualidades tão extremas, aos 16 anos todos podem escolher para qual facção vão e precisam passar por um período de testes.

Divergent, o primeiro livro, é sobre esse período. A personagem principal, Beatrice, não tem certeza de onde quer passar o futuro. E, depois da decisão feita, ela tem que lutar para vencer os testes extremos e garantir o seu lugar na facção escolhida. Ao mesmo tempo, ela guarda um grande segredo que pode mudar o mundo – ou destruí-la.

Jogos Vorazes vs. Divergent

Dessa vez, diferente de Apocalipse Z, quem fica com o troféu “adulto” é Jogos Vorazes. Não que Divergent seja infantil, mas é que o objetivo da autora (até agora) não foi criar um mundo tão complexo e cruel. Divergent é uma aventura complicada para enfrentar os treinamentos enquanto a personagem vai se descobrindo. Já Jogos Vorazes é uma aventura cruel enquanto a personagem vai sendo destruída.

De qualquer forma, se você adora as partes da arena e do mundo criado por Suzanne Collins, com certeza vai gostar de Divergent. Veronica Roth fez um bom trabalho criando um mundo diferente, meio futurista, urbano e com elementos de ficção científica. Sem falar que as facções proporcionam bastante divisão entre os fãs que tentam descobrir a qual delas pertencem (até hoje não me decidi entre Dauntless e Erudite).

Se Divergent é mesmo melhor do que Jogos Vorazes? Para começar, conforme você vai lendo esquece até que Jogos Vorazes existe, porque não tem tanto assim a ver. Acho que essa comparação foi inventada por gente que só a leu a sinopse de Divergent. Porém, se eu tivesse que escolher um, ficaria com Jogos Vorazes, por toda a profundidade. Divergent é mais entretenimento.

Divergent em 3 pontos

  1. Mundo. Eu já falei do mundo que a Veronica Roth criou e isso com certeza é um ponto alto. A autora sabe criar algo com estilo.
  2. Ação. Esse é um dos melhores livros com ação que eu já li, pela forma que envolve. Você praticamente participa junto com a personagem de seja lá o que ela estiver fazendo.
  3. Personagens. Apesar de só ter falado da Beatrice (ou Tris) aqui, o livro tem vários personagens interessantes. Isso me chamou atenção porque normalmente nesses livros YA os outros ficam bem apagados, mas isso não acontece aqui. Além disso, a própria Tris é uma personagem forte e que passa por uma transformação surpreendente (só por isso vale o livro).

E, se você está se perguntando pelo romance, ele está lá. Mas não é o foco e nem o responsável pelos maiores momentos de tensão (pelo menos do primeiro livro). As descrições dessas partes são até uma espécie de ponto fraco da autora. De qualquer forma, isso não está impedindo um exército de garotas a terem uma quedinha (trocadilho infame) por ele.

Por enquanto, só foram lançados Divergent e Insurgent, sem maiores informações sobre continuação. A Rocco comprou os direitos para lançar a trilogia por aqui há um tempinho, mas nada de ver o livro sendo lançado. Recentemente eles disseram que iriam lança-lo ainda nesse semestre, mas, sabendo como é a Rocco, melhor não ter muita expectativa e esperar o livro em português até o fim do ano.

ConversaCult é um blog sobre cultura de entretenimento jovem, focado em livros, filmes, séries, música e videogame. Para os fãs de Jogos Vorazes, nós temos o Centro de Treinamento, onde nós trazemos análises e outras informações para os fãs como nós.


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2 respostas para “Resenha mensal: Divergent”

  1. Avatar de sabrina
    sabrina

    sou so eu q axo q jogos vorazes(o primeiro) é parecido com o filme de 2007 chamado “os condenados”??

  2. Avatar de Kaí
    Kaí

    Ouvi muitas pessoas falando de Divergent no começo de Janeiro e fiquei louca para ler mas a preguiça de ler em inglês não ajuda né? kk Rocco, Rocco até quando vai ficar enrolando? tsc tsc tsc…